domingo, 12 de agosto de 2012
Evolução ou regressão?
O homem,constantemente,procura evoluir.Porém,sua suposta evolução,eu particularmente chamaria de regressão... Com a louca procura evoluir tecnologicamente,o homem vem destruindo seus próprios valores,seu mundo! Vivendo numa falácia,onde o que reina é a inversão de valores.Como cita o autor Augusto Cury em seu livro O Semeador de Idéias; "Eu tinha belíssimos jardins, mas quem desfrutava das flores eram meus jardineiros."
De que adianta tanta tecnologia quando a emissão de CO2,por exemplo,aumentar a acidez dos oceanos?
Ao invés do homem evoluir e construir,ele realmente evolui em alguns aspectos,porém destrói gradativamente seus valores,vida e principalmente o seu mundo!
Quando nós acordaremos e veremos o grande estrago que estamos proporcionando a nossa vida?
Jessica Maria Fernandes
Pará continua campeão em desmatamento pelo 4° mês
Pelo quarto mês consecutivo, o Pará é responsável pela maior parte da devastação da Amazônia. Somente nos quatro primeiros dias deste mês, teve 57,44 km² de seu território florestal desmatado, conforme revelou o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). A área devastada equivale a 5.800 campos de futebol.
Os números revelam também que, de abril a julho de 2012, do total de 650,3 km² de cobertura vegetal devastada na Amazônia, 187,8 km² aconteceu em território paraense, ou seja, um terço do total de desmatamento da floresta se deu no Estado.
Este aumento nos índices de desmatamento se deve, também, à falta de fiscalização, uma vez que os agentes do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) estão em greve há quase dois meses e, por causa disso, deixaram de ir a campo impedir a devastação da floresta no Estado. Para se ter ideia, no mês de junho, quando os ficais estavam trabalhando, o desmatamento foi de 37,95 km² de área florestal. No mês passado, o índice atingiu o recorde de 92,98 km².
O alerta sobre o desmatamento foi identificado por meio de um sistema que se utiliza imagens de satélites para identificar – em tempo real - a perda da cobertura vegetal no bioma Amazônia. O Inpe constatou que, em menos de um mês, a devastação da floresta cresceu 245%, dados que confrontam com as quedas sucessivas que vinham sendo registradas desde 2008.
Para a presidente da Associação dos Servidores do Ibama no Pará, Cecília Cordeiro, a oscilação entre os números revelam que o desmatamento funciona como uma bola de neve. “Se um vizinho desmata, ganha dinheiro, compra carro, coloca gado no pasto e nada acontece contra ele, outros vão deixar a floresta em pé para quê? Eles vão desmatar também”, disse, ao destacar a importância da presença do agente de fiscalização que atua no combate ao desmatamento.
Desmatamento: emissão na Amazônia caiu 57%
A queda no desmatamento da Amazônia de 2004 até 2011 permitiu uma redução de 57% nas emissões de gases estufa brasileiras provenientes da região. O dado foi anunciado no final de semana pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), com base em um novo sistema de análise das emissões, o Inpe-Em.
O modelo, que começou a ser desenvolvido há três anos, oferece um detalhamento maior da situação por região e também ao longo do tempo. Ele combina informações de satélite do sistema Prodes do Inpe, que oferece anualmente as taxas de desmatamento, com mapas do total de biomassa que tem na região.
A diferença em relação ao modelo tradicional é que esse trabalha com um cálculo simples: taxa de desmatamento versus biomassa média versus porcentagem de carbono da biomassa. “O novo sistema não só considera que as regiões são muito heterogêneas como o fato de que todo o carbono presente naquela biomassa não é emitido no instante do desmatamento. Parte é queimada, parte fica ainda um tempo no solo, na raiz, na madeira que foi retirada. A inovação foi incorporar esse processo ao arcabouço espacial”, explica Ana Paula Aguiar, pesquisadora do Centro de Ciência do Sistema Terrestre, coordenadora do projeto.
Isso significa que as emissões continuam ocorrendo mesmo depois de ocorrido o desmate. Se fosse feito somente o cálculo simples, por exemplo, a redução de emissões teria sido de quase 74%, em vez dos 57% indicados no novo trabalho. A metodologia foi publicada recentemente na revista Global Change Biology.
O trabalho também conseguiu provar uma suspeita que já existia sobre o avanço do desmatamento - ele está seguindo na Amazônia em direção a áreas com maior biomassa. Isso significa que uma mesma quantidade de desmatamento no cenário atual acaba emitindo mais gás carbônico do que emitia anos atrás. “Tanto que é por isso que o desmatamento caiu numa taxa maior do que o caíram as emissões”, afirma Jean Ometto, co-autor do trabalho.
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