sexta-feira, 28 de setembro de 2012
terça-feira, 25 de setembro de 2012
sexta-feira, 21 de setembro de 2012
domingo, 12 de agosto de 2012
Evolução ou regressão?
O homem,constantemente,procura evoluir.Porém,sua suposta evolução,eu particularmente chamaria de regressão... Com a louca procura evoluir tecnologicamente,o homem vem destruindo seus próprios valores,seu mundo! Vivendo numa falácia,onde o que reina é a inversão de valores.Como cita o autor Augusto Cury em seu livro O Semeador de Idéias; "Eu tinha belíssimos jardins, mas quem desfrutava das flores eram meus jardineiros."
De que adianta tanta tecnologia quando a emissão de CO2,por exemplo,aumentar a acidez dos oceanos?
Ao invés do homem evoluir e construir,ele realmente evolui em alguns aspectos,porém destrói gradativamente seus valores,vida e principalmente o seu mundo!
Quando nós acordaremos e veremos o grande estrago que estamos proporcionando a nossa vida?
Jessica Maria Fernandes
Pará continua campeão em desmatamento pelo 4° mês
Pelo quarto mês consecutivo, o Pará é responsável pela maior parte da devastação da Amazônia. Somente nos quatro primeiros dias deste mês, teve 57,44 km² de seu território florestal desmatado, conforme revelou o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). A área devastada equivale a 5.800 campos de futebol.
Os números revelam também que, de abril a julho de 2012, do total de 650,3 km² de cobertura vegetal devastada na Amazônia, 187,8 km² aconteceu em território paraense, ou seja, um terço do total de desmatamento da floresta se deu no Estado.
Este aumento nos índices de desmatamento se deve, também, à falta de fiscalização, uma vez que os agentes do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) estão em greve há quase dois meses e, por causa disso, deixaram de ir a campo impedir a devastação da floresta no Estado. Para se ter ideia, no mês de junho, quando os ficais estavam trabalhando, o desmatamento foi de 37,95 km² de área florestal. No mês passado, o índice atingiu o recorde de 92,98 km².
O alerta sobre o desmatamento foi identificado por meio de um sistema que se utiliza imagens de satélites para identificar – em tempo real - a perda da cobertura vegetal no bioma Amazônia. O Inpe constatou que, em menos de um mês, a devastação da floresta cresceu 245%, dados que confrontam com as quedas sucessivas que vinham sendo registradas desde 2008.
Para a presidente da Associação dos Servidores do Ibama no Pará, Cecília Cordeiro, a oscilação entre os números revelam que o desmatamento funciona como uma bola de neve. “Se um vizinho desmata, ganha dinheiro, compra carro, coloca gado no pasto e nada acontece contra ele, outros vão deixar a floresta em pé para quê? Eles vão desmatar também”, disse, ao destacar a importância da presença do agente de fiscalização que atua no combate ao desmatamento.
Desmatamento: emissão na Amazônia caiu 57%
A queda no desmatamento da Amazônia de 2004 até 2011 permitiu uma redução de 57% nas emissões de gases estufa brasileiras provenientes da região. O dado foi anunciado no final de semana pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), com base em um novo sistema de análise das emissões, o Inpe-Em.
O modelo, que começou a ser desenvolvido há três anos, oferece um detalhamento maior da situação por região e também ao longo do tempo. Ele combina informações de satélite do sistema Prodes do Inpe, que oferece anualmente as taxas de desmatamento, com mapas do total de biomassa que tem na região.
A diferença em relação ao modelo tradicional é que esse trabalha com um cálculo simples: taxa de desmatamento versus biomassa média versus porcentagem de carbono da biomassa. “O novo sistema não só considera que as regiões são muito heterogêneas como o fato de que todo o carbono presente naquela biomassa não é emitido no instante do desmatamento. Parte é queimada, parte fica ainda um tempo no solo, na raiz, na madeira que foi retirada. A inovação foi incorporar esse processo ao arcabouço espacial”, explica Ana Paula Aguiar, pesquisadora do Centro de Ciência do Sistema Terrestre, coordenadora do projeto.
Isso significa que as emissões continuam ocorrendo mesmo depois de ocorrido o desmate. Se fosse feito somente o cálculo simples, por exemplo, a redução de emissões teria sido de quase 74%, em vez dos 57% indicados no novo trabalho. A metodologia foi publicada recentemente na revista Global Change Biology.
O trabalho também conseguiu provar uma suspeita que já existia sobre o avanço do desmatamento - ele está seguindo na Amazônia em direção a áreas com maior biomassa. Isso significa que uma mesma quantidade de desmatamento no cenário atual acaba emitindo mais gás carbônico do que emitia anos atrás. “Tanto que é por isso que o desmatamento caiu numa taxa maior do que o caíram as emissões”, afirma Jean Ometto, co-autor do trabalho.
domingo, 22 de julho de 2012
Postular sem julgar
Somos irmãos da flora e da fauna,pais da amazônia e mães de uma colonia.
Alguns sonham grande semelhante ao tamanho dos andes.
Sonhos de liberdade,fantasias; se livrar da dificuldade de sair do sistema,um verdadeiro problema.
Capital,dinheiro,acidental,barceiro...
Saia desse sistema antes que você adquira um edema.
Viva,seja,busque,sonhe,apenas não seja mais um dessa débil sociedade.
A vida é uma dadiva,então não basbaque.
Respeite o seu semelhante e não seja deselegante.
Ame,abrace um desconhecido
Abrace uma arvore,namore.
Somos irmãos da flora,sem demora.
Parente da da fauna,muito atraente.
Pais da amazônia e mães de uma colonia...
Exultante termino essa poesia,sem um final concreto,semelhante a um careto.
O final é você quem faz e traz.
Então sem mais delongas,coloco um ponto final e vou para o meu areal.
Alguns sonham grande semelhante ao tamanho dos andes.
Sonhos de liberdade,fantasias; se livrar da dificuldade de sair do sistema,um verdadeiro problema.
Capital,dinheiro,acidental,barceiro...
Saia desse sistema antes que você adquira um edema.
Viva,seja,busque,sonhe,apenas não seja mais um dessa débil sociedade.
A vida é uma dadiva,então não basbaque.
Respeite o seu semelhante e não seja deselegante.
Ame,abrace um desconhecido
Abrace uma arvore,namore.
Somos irmãos da flora,sem demora.
Parente da da fauna,muito atraente.
Pais da amazônia e mães de uma colonia...
Exultante termino essa poesia,sem um final concreto,semelhante a um careto.
O final é você quem faz e traz.
Então sem mais delongas,coloco um ponto final e vou para o meu areal.
Jessica Maria Fernandes
sexta-feira, 20 de julho de 2012
Eco atitude do dia
A dica do Eco atitude de hoje é básica "sacola de jornal".
O lixo orgânico é formado por resíduos de origem vegetal e animal ou de fácil decomposição como o papel. Pode ser aproveitado numa composteira e utilizado como adubo, neste caso é indicado que se use apenas resíduos de origem vegetal, já que a animal pode atrair animais e possuir cheiro forte. As "sacolas de jornal" são muito úteis e são essenciais para se fazer compostagem.
Aqui esta passo a passo como preparar sua sacola de jornal (créditos do site Greenvana) :
Horta com Garrafa PET
Estava navegando na internet e encontrei um post sobre reutilizações de materiais e este trazia uma ótima ideia: "Horta com garrafa PET".Além de reciclar garrafas PET,você pode ter a sua própria horta,o que faz com que você não compre algumas hortaliças no mercado,que geralmente é acompanhada de uma embalagem de plástico, o que não contribui para a preservação do meio ambiente.Outra vantagem é que a sua horta sera livre de agrotóxicos e a mesma ira contribuir para a preservação ambiental.
Materiais:
• 3 garrafas PET vazias
• 3 suportes para floreira
• 1,2 quilos de terra
• 800 gramas de adubo
• 1 quilo de areia
• Sementes de salsinha e cebolinha
• Água
• Estilete
• Tesoura
• 12 parafusos com bucha
• Pá e rastelo
Como fazer:
• Com o estilete, faça uma abertura de 13 por 20 centímetros nas três garrafas. Duas delas, que servirão de jardineiras, devem ser furadas na parte de baixo para que a água escorra. A terceira garrafa terá a função de armazenar a água excedente da rega
• Misture três partes de terra com duas de esterco de gado bem curtido, que não tem cheiro como o de galinha. Coloque a terra em duas garrafas, plante as sementes e regue
• Coloque areia na terceira garrafa, que funcionará como prato. Assim, você impede que surjam na água focos de mosquito da dengue
• Escolha uma parede em que bata bastante sol e fixe os suportes, deixando 20 centímetros de espaço entre um e outro. Pendure as jardineiras a uma altura que permita às crianças ver as plantas
Se você preferir, pode montar sua hortinha utilizando outros modelos de suporte.
No mercado existem vários tipos. Outra opção é pendurar as garrafas com cordas finas, que são mais baratas. Para deixar os vasos ainda mais bonitos, pinte-os com tinta acrílica
• 3 garrafas PET vazias
• 3 suportes para floreira
• 1,2 quilos de terra
• 800 gramas de adubo
• 1 quilo de areia
• Sementes de salsinha e cebolinha
• Água
• Estilete
• Tesoura
• 12 parafusos com bucha
• Pá e rastelo
Como fazer:
• Com o estilete, faça uma abertura de 13 por 20 centímetros nas três garrafas. Duas delas, que servirão de jardineiras, devem ser furadas na parte de baixo para que a água escorra. A terceira garrafa terá a função de armazenar a água excedente da rega
• Misture três partes de terra com duas de esterco de gado bem curtido, que não tem cheiro como o de galinha. Coloque a terra em duas garrafas, plante as sementes e regue
• Coloque areia na terceira garrafa, que funcionará como prato. Assim, você impede que surjam na água focos de mosquito da dengue
• Escolha uma parede em que bata bastante sol e fixe os suportes, deixando 20 centímetros de espaço entre um e outro. Pendure as jardineiras a uma altura que permita às crianças ver as plantas
Se você preferir, pode montar sua hortinha utilizando outros modelos de suporte.
No mercado existem vários tipos. Outra opção é pendurar as garrafas com cordas finas, que são mais baratas. Para deixar os vasos ainda mais bonitos, pinte-os com tinta acrílica
30 motivos para apoiar o desmatamento zero no Brasil
1. O Brasil abriga 20% de todas as espécies do planeta.
2. O mundo perde 27.000 espécies por ano.
3. A Amazônia ocupa metade do Brasil e abriga 2/3 de todo o remanescente florestal brasileiro atual.
4. O Brasil detém 12% das reservas hídricas do planeta.
5. Já perdemos cerca de 20% da Amazônia, o limite estabelecido pela lei.
6. Na mata atlântica, bioma de mais longa ocupação no Brasil, 93% já foi perdido.
7. Mesmo quase totalmente desmatado, ainda tem gente que ataca a mata atlântica: a taxa média de desmatamento de 2002 a 2008 foi equivalente a 45 mil campos de futebol por ano.
8. Perdemos 48% do cerrado.
9. Perdemos 45% da caatinga.
10. Entre 2002 e 2008, a área destruída no cerrado foi equivalente a 1,4 milhão de campos de futebol por ano. Na caatinga, a 300 mil campos.
11. Perdemos 53% dos pampas.
12. Entre 2002 a 2008 é equivalente a 4 mil campos de futebol por ano nos pampas.
13. Perdemos 15% do Pantanal.
14. Por ano, perde-se 713 km2 de Pantanal.
15. Se mantivermos as taxas de desmatamento registradas até 2008 em todos os biomas, perderemos o equivalente a três Estados de São Paulo até 2030.
16. O Brasil é o 4º maior emissor de gases de efeito estufa, que provocam o aquecimento global, principalmente porque desmatamos muito.
17. 61% das nossas emissões vêm do desmatamento e queima de florestas nativas.
18. A expansão pecuária na Amazônia é, sozinha, responsável por 5% das emissões de gases-estufa em todo o mundo.
19. Mudanças climáticas impactam diretamente as cidades brasileiras. Catástrofes como os que vimos no Rio no início do ano serão comuns. Preservar as florestas ajuda a regular o clima e proteger as populações.
20. Mudanças climáticas impactam diretamente a agricultura. A Embrapa, por exemplo, prevê desertificação do sertão nordestino e impacto nas principais commodities brasileiras, como soja e café; os mais pobres sofrem mais.
21. Saltamos de uma taxa de 27 mil km2 de desmatamento na Amazônia em 2004 para menos de 7 mil em 2010. É possível zerar essa conta!
22. Empresas que comercializam soja no Brasil são comprometidas, desde 2006, a não comprar de quem desmata na Amazônia. A produção não foi afetada e o mercado pede por produtos desvinculados da destruição da floresta.
23. Os maiores frigoríficos brasileiros anunciaram em 2009 que não compram de quem desmata na Amazônia. O mercado não quer mais desmatamento.
24. O Brasil pode dobrar sua área agrícola sem desmatar, ocupando áreas de pasto ou abandonadas.
25. 60% da vegetação nativa do Brasil está contida nas reservas legais – instrumento de preservação do Código Florestal que os ruralistas tentam acabar.
26. A pecuária ocupa cerca de 200 milhões de hectares, quase ¼ de todo o Brasil. Boi ocupa mais espaço que gente. E isso porque a produtividade da pecuária no Brasil é muito baixa: 1 boi por hectare. Dá para triplicar o rebanho sem desmatar.
27. Um terço de todo o rebanho bovino brasileiro está na Amazônia, onde 80% da área desmatada é ocupada com bois. Ali há 22,4 milhões de hectares de pastagens abandonadas e degradadas, ou uma Grã-Bretanha, que poderiam ser reaproveitadas. Só não são porque derrubar é mais barato.
28. Mais de 70% das espécies agrícolas cultivadas dependem de polinizadores, que por sua vez dependem da natureza em equilíbrio. A FAO calcula que esse serviço prestado pelos insetos é equivalente a € 150 bilhões (R$ 345 bilhões), ou 10% produto agrícola mundial.
29. O Código Florestal surgiu em 1934 e foi renovado em 1965, por técnicos e engenheiros ligados ao Ministério da Agricultura. É uma lei nacional, feita para proteger os recursos naturais em benefício de todos. Ele precisa ser fortalecido em sua missão.
30. Num cenário de desmatamento zero, a agricultura familiar teria tratamento diferenciado. Isso porque, a despeito de ocupar apenas 25% da área agrícola brasileira, é o real responsável por produzir a comida (70% do feijão, 58% do leite e metade do milho brasileiro vem da agricultura familiar) e por gerar emprego no campo (74% da mão de obra).
quinta-feira, 19 de julho de 2012
Músicas para se inspirar: Michael Jackson (2)
Uma pessoa com alma caridosa,Michael Jackson sempre tentou "curar" o mundo ajudando com doações e com musicas,como "Heal the World" pedindo insistentemente que nós "acordemos" e façamos deste mundo um lugar melhor para todos nós,afinal nós somos o mundo.Postulando que façamos algo para acabar com as mortes,fome,ajudar as crianças,pois estas são o nosso futuro.Acima de tudo pedindo que o mundo,ou seja, as pessoas se tornem melhores,não só para nós mas pelos próximos,para toda a raça humana,toda a forma de existência.Todos nós somos irmãos,então porque guerra?
A música é muito reflexiva,ela retrata como o amor pode nos guiar para um futuro e um planeta melhor, descreve como estamos sufocando o mundo com atitudes destrutíveis,deixando se perder a luz de Deus.
Michael Jackson - Heal The World
A música é muito reflexiva,ela retrata como o amor pode nos guiar para um futuro e um planeta melhor, descreve como estamos sufocando o mundo com atitudes destrutíveis,deixando se perder a luz de Deus.
Michael Jackson - Heal The World
quarta-feira, 18 de julho de 2012
Músicas para se inspirar: Michael Jackson (1)
Muitas pessoas se inspiram em cantores,músicas,letras...O cantor Michael Jackson,além de ser um ícone no quesito "artista",sempre lutou em causas humanitárias ambientais.Sempre compos músicas reflexivas,como exemplo,a música "Earth Song" fala sobre os problemas ambientais,sobre o descaso do ser humado quanto á destruição da natureza,dos bens divinos...É uma tentativa dele,de conscientizar as pessoas sobre isso,tentar acordar o ser humano que não se da conta do quanto faz mal ao seu próprio ambiente.Na musica Earth Song,Michael questiona o ser humano sobre todas as coisas da terra,perguntando o que acontecerá com elas.A musica começa num ritmo suave,mas depois entra num ritmo forte,aonde ele grita a plenos pulmões sua revolta com a degradação ambiental.Enquanto Michael canta o coral de fundo repete a frase ''What About Us?'' que em portugues quer dizer ''O que será de nós?'' O clipe é muito forte.Mostra cenas de guerra e destruição,florestas queimando e pessoas com expressão perdida.As pessoas que puxam a terra parecem sentir a destruição,parecem indignadas,puxam como quem se revolta...pelo menos esse é o meu entendimento.Elas tem um olhar perdido,triste...Depois o vento começa á levar tudo e todos...é a revolta,o grito de dor da natureza.É difícil para mim assistir á esse clipe sem derramar lagrimas...É muito forte,tocante....No final dele,as arvores voltam,sinalizando que ainda podemos reverter essa situação triste...Michael Jackson disse que escreve essas canções na intenção de expressar sua revolta sobre todos esses problemas.Que lhe doi muito ver o ser humano destruindo seu mundo,que ele tenta assim fazer com que as pessoas que o admiram pensem nisso,reflitam,e mudem de atitude.Disse que a hora de modificarmos tudo isso é agora,que temos aproximadamente 4 anos para reverter isso,ou os danos serão irreversíveis.
Michael Jackson - Earth Song
Brigadistas começam atuar contra queimadas em Sinop
Os brigadistas contratados pela prefeitura de Sinop já reforçam o combate e a fiscalização de focos de incêndio. O secretário de Meio Ambiente, Rogério Rodrigues, disse, ao Só Notícias, que os 10 estão divididos em três grupos e atuam em três turnos. Eles têm a disposição uma caminhonete, maquinários e um caminhão pipa.
O secretário explicou que uma das frentes atuam diretamente contra os focos, a partir de denúncias. Outra é mais direcionada aos trabalho de prevenção com a limpeza de terrenos e notificação dos proprietários. Este procedimento já aconteceu nos bairros Jardim Europa, Delta, Vitória Régia, Jardim Conquista e feito, agora, nas Reservas 1, 2 e 3. A educação ambiental também é trabalhadas nas escolas, com foco nos professores. A meta é atingir 700 para que repasses as informações aos estudantes.
Antes de começarem atuar, os brigadistas passaram por um treinamento feito pelo Corpo de Bombeiros. Foram 40 horas teóricas de curso, mais 16 horas de aulas práticas. Eles são contratados de uma cooperativa de Sorriso, que venceu a licitação, cujo resultado foi divulgado mês passado.
Números do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) aponta que o número de focos em Sinop, do início do ano até hoje, é 88. Cerca de 10% a mais em relação à mesma época de 2011. Em todo Estado, até agora foram 19.401, ante 13.784 ano passado. Nova Maringá lidera com 1.002 focos, seguida de Gaúcha do Norte, 1.034 e Nova Ubiratã, 1.007.
O secretário explicou que uma das frentes atuam diretamente contra os focos, a partir de denúncias. Outra é mais direcionada aos trabalho de prevenção com a limpeza de terrenos e notificação dos proprietários. Este procedimento já aconteceu nos bairros Jardim Europa, Delta, Vitória Régia, Jardim Conquista e feito, agora, nas Reservas 1, 2 e 3. A educação ambiental também é trabalhadas nas escolas, com foco nos professores. A meta é atingir 700 para que repasses as informações aos estudantes.
Antes de começarem atuar, os brigadistas passaram por um treinamento feito pelo Corpo de Bombeiros. Foram 40 horas teóricas de curso, mais 16 horas de aulas práticas. Eles são contratados de uma cooperativa de Sorriso, que venceu a licitação, cujo resultado foi divulgado mês passado.
Números do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) aponta que o número de focos em Sinop, do início do ano até hoje, é 88. Cerca de 10% a mais em relação à mesma época de 2011. Em todo Estado, até agora foram 19.401, ante 13.784 ano passado. Nova Maringá lidera com 1.002 focos, seguida de Gaúcha do Norte, 1.034 e Nova Ubiratã, 1.007.
Número de queimadas em Teresina já é três vezes maior que 2009
O número de focos de incêndios em Teresina este ano já é o triplo do registrado de janeiro a junho de 2009. Segundo o Corpo de Bombeiros, somente no último domingo (15), foram sete incêndios. Foram 29 contra 88 contabilizados em 2012.
A capitã Nagira Nunes afirma que a maioria dos cinistros tem causa humana e poderia ser evitado.
Além disso, o maior número de queimadas ocorre na zona rural, onde os trabalhadores rurais costumam fazer a limpeza de roças para o novo plantio. "Aconselhamos que pessoas façam barreiras de pelo menos 50 metros das construções e mantenham a vegetação baixa para evitar a propagação de alto fogo", afirma.
O Piauí enfrenta a pior seca dos últimos 30 anos e a perspectiva é que o segundo semestre seja de baixíssimos índices de umidade relativa do ar.
As brigadas de incêndio do Corpo de Bombeiros já atuam nas cidades onde o calor é mais intenso e há maior número de focos.
Conscientização popular reduz multas por queimada em 2012
O secretário de Meio Ambiente, José Estevão Moraes Palma, alerta sobre a necessidade da conscientização da população nos períodos de estiagem que estão por vir. “Preferimos tomar medidas de prevenção. A partir da orientação e conscientização as pessoas ficam mais atentas e conscientes dos problemas ocasionados pelas queimadas”, orienta.
Estevão afirma que as pessoas devem permanecer cumprindo as leis para que não sejam penalizadas. “A fiscalização é realizada constantemente, por isso orientamos a não realizem queimadas, afinal isso pode gerar conseqüências no bolso – em caso de multa – e na própria saúde ao causar transtornos ambientais”, explica.
De acordo com a fiscal ambiental da Secretaria, Cristiane Rocha Duarte, o trabalho de conscientização realizado no ano passado está refletindo agora. “Após orientarmos aqueles que faziam práticas incorretas, e até mesmo aplicando multa, passamos a não ter problemas este ano”, explica.
MULTA
A Lei prevê multa de 100 UFINS (Unidade Fiscal do Município) para quem descumprir o que estabelece o Código de Postura, o que equivale a R$ 316,26.
FISCALIZAÇÃO
O trabalho de fiscalização é desempenhado pelos fiscais da Secretaria de Meio Ambiente. “Recebemos ligações e vamos até o local indicado. Lá, antes da possível aplicação da multa, orientamos a pessoa que ateou fogo sobre os riscos à saúde e importância da preservação do meio ambiente”, salienta a fiscal.
Cristiane, afirmou que os proprietários de terrenos baldios devem manter os terrenos limpos e fechados, com muros, e em caso de terrenos localizados em regiões com asfalto, há também a obrigatoriedade de construir calçada.
Sema espera reduzir queimadas em 50%
A Secretaria de Meio Ambiente de Mato Grosso (Sema-MT) divulgou o Plano Integrado de Prevenção às Queimadas e Combate aos Incêndios Florestais para o estado em 2012. A principal meta do plano neste ano é a redução em 50% dos números de focos de calor e incêndios em relação ao que foi registrado em 2011, que somou mais de 89 mil casos em todo o estado. O plano entrou em vigor ontem (15), segundo o secretário executivo de Combate de Gestão ao Fogo, Major Ramão Corrêa Barbosa.
Os trabalhos do plano de combate às queimadas vão seguir cinco linhas: preservação, preparação, mobilização, monitoramento, resposta e responsabilização. "A atuação efetiva do plano segue até o mês de setembro. Teremos uma central de monitoramento em tempo real, no bairro Araés, em Cuiabá, que ficará responsável pela prevenção, combate, e se for o caso, a autuação dos infratores", explicou ao Agrodebate.
O plano prevê a instalação de 17 unidades de combate às queimadas no Estado além do uso de três aeronaves para agilizar os trabalhos. De acordo com o major Ramão, 15 órgãos de todas as instâncias (federal, estadual e municipal) estão compondo o plano. "A unificação das forças do estado é fundamental para uma execução eficaz".
Algumas áreas devem ser monitoradas com mais atenção.Devemos ter um cuidado maior com áreas de preservação e nas terras indígenas, mas a prioridade do plano é todo o estado. A população também tem que fazer a sua parte, pois muitos incêndios acontecem nas cidades, então, todos têm que contribuir com o plano", frisou.
Período proibitivo
Entrou em vigor neste domingo (15) o período de proibição às queimadas e segue até o dia 15 de setembro. A restrição tem como objetivo diminuir os riscos provocados pelo fogo nesta época do ano, quando o forte calor e baixa umidade relativa do ar ampliam os riscos de incêndios de grandes proporções. A medida restringe ao uso do fogo na zona rural. No entanto, nas áreas urbanas estão proibidas durante o ano todo.
Quem for flagrado ateando fogo no período de proibição será multado. O valor varia de acordo com a área atingida - de R$ 1 mil por hectare nas áreas abertas a R$ 1,5 mil por hectare nas áreas de floresta, além de ser detido e responder por crime ambiental. De acordo com a Lei Federal nº 9.605, de 12 fevereiro de 1998, em caso de detenção elas podem chegar a quatro anos.
Os trabalhos do plano de combate às queimadas vão seguir cinco linhas: preservação, preparação, mobilização, monitoramento, resposta e responsabilização. "A atuação efetiva do plano segue até o mês de setembro. Teremos uma central de monitoramento em tempo real, no bairro Araés, em Cuiabá, que ficará responsável pela prevenção, combate, e se for o caso, a autuação dos infratores", explicou ao Agrodebate.
O plano prevê a instalação de 17 unidades de combate às queimadas no Estado além do uso de três aeronaves para agilizar os trabalhos. De acordo com o major Ramão, 15 órgãos de todas as instâncias (federal, estadual e municipal) estão compondo o plano. "A unificação das forças do estado é fundamental para uma execução eficaz".
Algumas áreas devem ser monitoradas com mais atenção.Devemos ter um cuidado maior com áreas de preservação e nas terras indígenas, mas a prioridade do plano é todo o estado. A população também tem que fazer a sua parte, pois muitos incêndios acontecem nas cidades, então, todos têm que contribuir com o plano", frisou.
Período proibitivo
Entrou em vigor neste domingo (15) o período de proibição às queimadas e segue até o dia 15 de setembro. A restrição tem como objetivo diminuir os riscos provocados pelo fogo nesta época do ano, quando o forte calor e baixa umidade relativa do ar ampliam os riscos de incêndios de grandes proporções. A medida restringe ao uso do fogo na zona rural. No entanto, nas áreas urbanas estão proibidas durante o ano todo.
Quem for flagrado ateando fogo no período de proibição será multado. O valor varia de acordo com a área atingida - de R$ 1 mil por hectare nas áreas abertas a R$ 1,5 mil por hectare nas áreas de floresta, além de ser detido e responder por crime ambiental. De acordo com a Lei Federal nº 9.605, de 12 fevereiro de 1998, em caso de detenção elas podem chegar a quatro anos.
Desmatamento na Amazônia diminuiu 77% desde 2004
A afirmação foi feita durante audiência pública realizada pela Comissão Mista Permanente sobre Mudanças Climáticas para debater a conservação da biodiversidade brasileira e avaliar o novo Código Florestal (Lei 12.651/12).
Oliveira Filho disse que os estados do Pará, Rondônia e Mato Grosso responderam por praticamente 80% do desmatamento no ano de 2011. Ele citou várias ações do Ministério de Meio Ambiente para combater o problema, entre elas, o Programa Áreas Protegidas da Amazônia (Arpa), o Programa Agricultura de Baixo Carbono (ABC) e o Programa Terra Legal.
O diretor assinalou que a parceria de diversos órgãos no monitoramento e controle da região é fundamental, assim como o sistema de Detecção de Desmatamento em Tempo Real (Deter), do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). “Hoje o sistema do Inpe entrega informações a cada dois dias das áreas que estão sendo desmatadas na Amazônia, de modo que a gente consegue agir de forma bastante rápida”, disse.
Em entrevista à TV Câmara, o deputado Nelson Marquezelli, da bancada ruralista, avalia o novo código.
Cerrado
O representante do Ministério do Meio Ambiente ressaltou que várias atividades desenvolvidas na Amazônia estão sendo replicadas no Plano de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento e das Queimadas no Cerrado (PPCerrado), onde, segundo ele, o desmatamento é mais grave do que o da Amazônia. Oliveira Filho disse que o desafio atual do ministério é lidar com os pequenos desmatamentos, que são muito pulverizados.
Outros biomas
Para o presidente da comissão, deputado Márcio Macêdo (PT-SE), o grau de proteção dos biomas brasileiros, com exceção da Amazônia, está muito abaixo do mínimo exigido e necessário. “Um grande esforço foi feito na última década para proteger a Amazônia, mas muito pouco foi feito para ampliar de forma significativa a proteção dos demais biomas que estão mais ameaçados do que a própria Amazônia”, disse.
O secretário de Biodiversidade e Florestas do Ministério do Meio Ambiente, Roberto Brandão Cavalcanti, lembrou que a proteção ambiental não deve ser somente para os biomas terrestres, mas deve englobar também os biomas costeiros, marinhos e aquáticos continentais. Ele chamou a atenção para a importância do constante debate sobre o tema nas casas legislativas, já que os marcos legais que vão definir o futuro nas áreas de desmatamento e mudanças climáticas estão no Congresso Nacional.
Na opinião do deputado Márcio Macedo, a principal causa de supressão dos biomas terrestres é a expansão indiscriminada da pecuária e da agricultura.
Roberto Brandão ainda destacou o fato de que o grosso da produção agrícola no Brasil se baseia somente em 12 plantas, quando o País tem uma flora imensa com grande potencial econômico. Ele disse que a sociedade deveria avançar no trabalho com essas plantas aliando conservação da biodiversidade e desenvolvimento econômico.
Roberto Brandão disse que os princípios da nova legislação ambiental devem interagir com o desenvolvimento econômico e considerar as realidades de cada estado. Ele lembrou que o Brasil, por ter a maior biodiversidade do mundo, acaba tendo grande responsabilidade. “Aqui no Brasil temos muitos desafios na ocupação do solo das regiões rurais, mas temos um nível de conscientização muito grande das comunidades.
O Brasil também está muito bem instrumentalizado com conhecimento científico para atender esses desafios”, assinalou.
Outros biomas
Para o presidente da comissão, deputado Márcio Macêdo (PT-SE), o grau de proteção dos biomas brasileiros, com exceção da Amazônia, está muito abaixo do mínimo exigido e necessário. “Um grande esforço foi feito na última década para proteger a Amazônia, mas muito pouco foi feito para ampliar de forma significativa a proteção dos demais biomas que estão mais ameaçados do que a própria Amazônia”, disse.
Na opinião do deputado Márcio Macedo, a principal causa de supressão dos biomas terrestres é a expansão indiscriminada da pecuária e da agricultura.
Roberto Brandão ainda destacou o fato de que o grosso da produção agrícola no Brasil se baseia somente em 12 plantas, quando o País tem uma flora imensa com grande potencial econômico. Ele disse que a sociedade deveria avançar no trabalho com essas plantas aliando conservação da biodiversidade e desenvolvimento econômico.
O Brasil também está muito bem instrumentalizado com conhecimento científico para atender esses desafios”, assinalou.
Incra contesta denúncia de que é responsável por desmatamento na Amazônia
"O desmatamento nos assentamentos da região teve uma redução de 66% em área, correspondente ao período de 2005 a 2011. Em 2011, esse desmatamento representou 18% do total desmatado. Portanto, não é verdadeira a afirmação veiculada de que o desmatamento em assentamentos representa um terço e sim, um quinto do total", destaca a nota.
Na semana passada, procuradores da República ingressaram com ações contra o Incra em seis estados por desmatamento ilegal em assentamentos da reforma agrária, nas quais apresentam, entre outros pedidos, o fim imediato das derrubadas.
O Incra informou ainda que existem atualmente na Amazônia Legal 3.554 projetos onde vivem 752 mil famílias em 76,7 milhões de hectares. "Há mais de dez anos, a instituição direcionou a política de reforma agrária na região para a criação de projetos de assentamentos ambientalmente diferenciados como os projetos Agro Extrativistas (PAEs), de Assentamento Florestal (PAF) e de Desenvolvimento Sustentável (PDS)", destacou o órgão.
"O Incra não tem medido esforços nas suas medidas para manter a floresta em pé: está integrado no Programa Bolsa Verde do Governo Federal, tendo já cadastradas 30 mil famílias desde 2011 e vem realizando parcerias com outros órgãos governamentais, além de dezenas de organizações agroecológicas e instituições de pesquisa. As principais são com o Serviço Florestal Brasileiro, a Embrapa, o ICMBio e o Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (IPAM)", destaca o documento.
Práticas do Programa ABC preservam florestas brasileiras
Marcado como o Dia de Proteção às Florestas, 17 de julho remete à atuação de governo e sociedade civil em defesa de um dos seus bens mais importantes. Nesse sentido, ações com fins conservacionistas como o Programa Agricultura de Baixa Emissão de Carbono (ABC), do Governo Federal, são primordiais para colocar em prática essa conscientização. Além de preservar, o produtor que opta por adotar práticas financiadas pelo programa ainda obtém lucros, a partir da plantação de espécies arbóreas como paricá, guanandi, sabiá, erva-mate e seringueira.
O Programa ABC oferece crédito aos produtores rurais para a adoção de técnicas agrícolas sustentáveis. O principal objetivo é fazer frente aos desafios trazidos pelas mudanças climáticas, com a meta de reduzir, até 2020, entre 133 a 162 milhões de toneladas de CO2.
Relativo ao reflorestamento, as principais práticas incentivadas são as de integração Lavoura-Pecuária-Floresta (iLPF) e implantação e manutenção de florestas comerciais. “O desmatamento já vem diminuindo em biomas importantes e o financiamento de práticas que preservem espécies nativas auxiliará tanto na preservação ambiental quanto na captação de gás carbônico na atmosfera”, afirmou o secretário de Desenvolvimento e Cooperativismo, Erikson Chandoha.
Para a Região Norte, algumas das espécies indicadas são a paricá (ideal para fabricação de laminado e compensado) e o mandiocão (pode ser utilizada para fabricação desde laminados a palitos de fósforo). Na Região Centro-Sul, recomenda-se o guanandi (fabricação de canoas e vigas de escoramento), o pau-jacaré (madeira estrutural) e a seringueira (borracha). Quanto à Região Nordeste, destaque para o sabiá (produção de estacas, lenha e carvão). Já a Região Sul tem como boas opções a bracatinga (lenha e carvão, mobiliário) e a erva-mate (folhas utilizadas para a produção de chá).
O Programa ABC é uma das iniciativas do Governo brasileiro para diminuir o desmatamento e fomentar o aumento de espécies exóticas plantadas em biomas como a Amazônia. Em junho, o Governo Federal anunciou que 81,2% da Amazônia Legal encontra-se integralmente preservada e que o Brasil acaba de conquistar a menor taxa de desmatamento desde que a medição começou a ser feita, em 1998.
De acordo com dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), de agosto de 2010 a julho de 2011, foram desmatados 6,4 mil quilômetros quadrados da região e, de 2004 a 2011, o desmatamento na Amazônia Legal sofreu uma queda de 78%.
Financiamento pelo ABC
Os produtores interessados em adotar práticas financiadas pelo programa devem entrar em contato com sua agência bancária para obter informações quanto à aptidão ao crédito, documentação necessária para o encaminhamento da proposta e garantias.
Para a safra 2012/2013, o programa terá R$ 3,4 bilhões disponíveis em linhas de crédito. A taxa de juros para o período diminui em relação à safra anterior, de 5,5% para 5% ao ano, a menor fixada para o crédito rural destinado à agricultura empresarial.
O Programa ABC oferece crédito aos produtores rurais para a adoção de técnicas agrícolas sustentáveis. O principal objetivo é fazer frente aos desafios trazidos pelas mudanças climáticas, com a meta de reduzir, até 2020, entre 133 a 162 milhões de toneladas de CO2.
Relativo ao reflorestamento, as principais práticas incentivadas são as de integração Lavoura-Pecuária-Floresta (iLPF) e implantação e manutenção de florestas comerciais. “O desmatamento já vem diminuindo em biomas importantes e o financiamento de práticas que preservem espécies nativas auxiliará tanto na preservação ambiental quanto na captação de gás carbônico na atmosfera”, afirmou o secretário de Desenvolvimento e Cooperativismo, Erikson Chandoha.
Para a Região Norte, algumas das espécies indicadas são a paricá (ideal para fabricação de laminado e compensado) e o mandiocão (pode ser utilizada para fabricação desde laminados a palitos de fósforo). Na Região Centro-Sul, recomenda-se o guanandi (fabricação de canoas e vigas de escoramento), o pau-jacaré (madeira estrutural) e a seringueira (borracha). Quanto à Região Nordeste, destaque para o sabiá (produção de estacas, lenha e carvão). Já a Região Sul tem como boas opções a bracatinga (lenha e carvão, mobiliário) e a erva-mate (folhas utilizadas para a produção de chá).
O Programa ABC é uma das iniciativas do Governo brasileiro para diminuir o desmatamento e fomentar o aumento de espécies exóticas plantadas em biomas como a Amazônia. Em junho, o Governo Federal anunciou que 81,2% da Amazônia Legal encontra-se integralmente preservada e que o Brasil acaba de conquistar a menor taxa de desmatamento desde que a medição começou a ser feita, em 1998.
De acordo com dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), de agosto de 2010 a julho de 2011, foram desmatados 6,4 mil quilômetros quadrados da região e, de 2004 a 2011, o desmatamento na Amazônia Legal sofreu uma queda de 78%.
Financiamento pelo ABC
Os produtores interessados em adotar práticas financiadas pelo programa devem entrar em contato com sua agência bancária para obter informações quanto à aptidão ao crédito, documentação necessária para o encaminhamento da proposta e garantias.
Para a safra 2012/2013, o programa terá R$ 3,4 bilhões disponíveis em linhas de crédito. A taxa de juros para o período diminui em relação à safra anterior, de 5,5% para 5% ao ano, a menor fixada para o crédito rural destinado à agricultura empresarial.
Desmatamento vai gerar até 90% de extinções na Amazônia em 40 anos, aponta estudo
As piores consequências do desmatamento sofrido pela Amazônia ao longo de 30 anos ainda estão por vir. Até 2050, podem ocorrer de 80% a 90% das extinções de espécies de mamíferos, aves e anfíbios esperadas nos locais onde já foi perdida a vegetação. A boa notícia é que temos tempo para agir e evitar que elas de fato desapareçam. Essa é a conclusão de uma pesquisa publicada na edição desta semana da revista Science.
Um trio de pesquisadores da Grã-Bretanha e dos Estados Unidos considerou as taxas de desmate na região de 1978 a 2008 e levou em conta a relação entre espécies e área – se o hábitat diminui, é de se esperar que o total de espécies que ali vivem diminua, ao menos localmente.
Acontece que os animais têm mobilidade, podem migrar para locais vizinhos ao degradado. Lá vão tentar sobreviver, competindo por recursos com animais que já estavam no local, de modo que o desaparecimento não é imediato, podendo levar décadas para se concretizar.
É essa diferença, que os pesquisadores chamam de “débito de extinção”, que foi calculada no trabalho. Grosso modo, é uma dívida que teria de ser “paga” – em espécies animais – pelo desmatamento do passado. A ideia por trás do termo é tanto mostrar o que poderia acontecer se simplesmente o processo de extinção seguisse o seu rumo, quanto estimar qual pode ser o destino dessas espécies que dependem da floresta, considerando outros cenários de ações.
Mas em vez de calcular para toda a Amazônia – o que seria problemático, porque há uma diferença de riqueza de biodiversidade no bioma –, os autores mapearam os nove Estados em quadros de 50 quilômetros quadrados, a fim de estimar os impactos locais. Uma espécie pode deixar de ocorrer em uma dada área, mas isso não significa que ela desapareceu por completo.
Tanto que a literatura ainda não aponta a extinção de nenhuma espécie na Amazônia, explica o ecólogo Robert Ewers, do Imperial College, de Londres, que liderou o estudo. “Uma razão para isso é que o desmatamento se concentrou no sul e no leste na Amazônia, enquanto a mais alta diversidade de espécies se encontra no oeste da região. Mas não há dúvida de que muitas estão localmente extintas onde o desmatamento foi mais pesado.”
Na pior hipótese, a do “business as usual”, considera-se a continuidade do modelo da expansão da agricultura; na melhor, que o desmatamento zere até 2020. Os pesquisadores propõem, no entanto, que o cenário mais realista é o que considera a permanência da governança, ou seja, das ações governamentais que levaram à queda do desmatamento nos últimos anos.
Mas mesmo nessa situação é de se esperar que espécies sumam. Em 2050, os pesquisadores estimam que localmente (nos quadros de 50 km² podem desaparecer de 6 a 12 espécies de mamíferos, aves e anfíbios em média; enquanto de 12 a 19 podem entrar na conta do que pode ser extinto nos anos seguintes.
Eles reforçam que isso ainda não aconteceu e ações que aumentem as unidades de conservação e promovam a restauração de áreas degradadas têm potencial de evitar o danos. Os mapas mostram em quais áreas esse esforço poderia promover mais benefícios.
Em outro artigo na Science que comenta o trabalho, Thiago Rangel, da Universidade Federal de Goiás, pondera que a conjuntura atual é incerta. “O governo vai investir pesado em infraestrutura, estão previstas 22 hidrelétricas de grande porte, estão sendo reduzidas as unidades de conservação e o Código Florestal vai ficar mais frouxo. A trajetória dos dez anos que passaram dava uma sinalização otimista, mas são os próximos dez anos que vão dizer o que vai acontecer.”
Estudo: desmatamento que já ocorreu ainda acabará com espécies
Um estudo divulgado nesta quinta-feira e que será publicado amanhã naScience afirma que a maior parte das extinções na Amazônia brasileira ainda está por vir. A perda de habitat não causa a extinção imediata de uma espécie - leva um tempo até que um grupo de animais desapareça completamente, e esse lapso é chamado de "débito de extinção". Segundo o estudo, 80 a 90% das extinções de espécies causadas pelo desmatamento já feito ainda vão ocorrer.
Com uma equipe que reuniu de ecologistas a matemáticos, o Imperial College London, a Sociedade Zoológica de Londres e a Universidade Rockefeller (EUA) criaram uma fórmula para estimar o "débito de extinção". Eles então criaram quatro cenários para 2050 na floresta. O melhor deles é o previsto pelo governo brasileiro - o fim de todo desmatamento em 2020. Neste, os ecossistemas locais terão perdido em média 12 espécies e outras 19 estarão condenadas no final dessas quase quatro décadas. No pior cenário, sem nenhuma regulação do governo, as espécies locais podem desaparecer completamente fora de áreas de conservação.
Britaldo Silveira Soares Filho, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), comentou o estudo em artigo separado na Science. Segundo o pesquisador, o modelo é útil para planejamento, mas nenhum modelo é perfeito. "Primeiro, 50% da floresta amazônica está protegida agora; e segundo, o aumento das políticas verdes no Brasil faz com que essas previsões pareçam improváveis", diz o brasileiro.
Os pesquisadores britânicos e americanos, por outro lado, afirmam que o modelo provê uma janela de oportunidade para salvar essas espécies. "Eu gostaria de pensar que as pessoas vão olhar para os dados e dizer 'agora sabemos exatamente onde estão os maiores débitos de extinção e nós podemos mirar essas áreas em particular para conservar as espécies que ainda estão ali'", diz Robert Ewers, líder do estudo, ao site da revista Nature.
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