O desmatamento da Amazônia Legal em março atingiu 53 km², área 15% maior que a de março de 2011, quando foram desmatados 46 km². Os dados são do Instituto do Homem e do Meio Ambiente da Amazônia (Imazon). Cerca de 60% do desmatamento ocorreu em Mato Grosso. O Pará está em segundo lugar, com 25%, e Rondônia em terceiro, com 9%.
Entretanto, houve redução de 22% do desmatamento acumulado entre agosto de 2011 a março de 2012, totalizando 760 km² a menos de floresta. No período anterior (de agosto de 2010 a março de 2011), foram desmatados 969 km².
Na análise dos dados de florestas degradadas na Amazônia Legal, o Imazon registra um índice de 40 km². O número é 87% menor do que em março do ano passado, quando a degradação florestal somou 298 km². Florestas degradadas são áreas não desmatadas, mas que apresentam problemas como incêndio florestal ou exploração madeireira de alta intensidade, prejudicando o solo. Nesse caso, Mato Grosso também lidera o índice, com 67%, seguido pelo Amazonas, com 15%, Rondônia, com 10% e Pará, com 7%.
Também houve redução de 62% na degradação florestal acumulada. No período de agosto de 2011 a março de 2012, foram 1.568 km². Enquanto que, no mesmo período anterior, o número registrado foi 4.111 km². O desmatamento na Amazônia Legal foi responsável pela emissão de 3,6 milhões de toneladas de gás carbônico equivalente.
O Imazon faz um monitoramento paralelo ao do governo do desmatamento da região. O monitoramento oficial na Amazônia é feito pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Segundo o Inpe, em março deste ano, foram desmatados 59 km² na Amazônia. Mato Grosso foi o estado campeão, com 33 km² desmatados.
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